segunda-feira, 28 de junho de 2010

História da Família Ribeiro


Historia da Família


RIBEIRO



Armas : Esquartelado, o primeiro e o quarto de ouro, com três palas de vermelho; o segundo e o terceiro de negro, com três faixas veiradas de prata e de vermelho (Vasconcelos).


Timbre: Uns lírios de verde floridos de ouro.




Ilustre e antiga família que procede do Rei D. Fruela II e de sua mulher D. Nunila, por seu filho D. Ramiro privado do Reino por seu primo D. Ramiro I I, que o cegou e a seus irmãos, o qual foi pai do Infante D. Ordonho, o Cego, que alguns pretendem fosse filho do Rei D. Ramiro II e de sua mulher D. Teresa ou de D. Ramiro III de Leão e de sua mulher D. Urraca e, ainda, de D. Fruela II, que se lhe dá por avô, e dizem haver casado com D. Cristina. Deste nasceu o Conde D. Ordonho Ordonhes, Conde de Cabreira e Ribeira, senhor de Lemos e Sarria e de muitas terras na Galiza, o qual serviu o Rei D. Fernando, o Magno, nas guerras e casou com D. Urraca Garcia, filha herdeira de Garcia Fernandes, Conde de Garanon e senhor de Aza, e de sua mulher D. Urraca Osório. Foi seu filho D. Garcia Ordonhes, o de Cabreira, assim chamado por um senhor de Cabreira e também o foi de Aza pelos anos de 1040, senhorio este que lhe veio por sua mãe. Foi cavaleiro de valor e um dos maiores senhores do seu tempo. Morreu no ano de 1083. Casou com a Infanta D. Elvira. senhora de Toro, que morreu no ano de 1087, filha do Rei D. Fernando, o Magno, e de sua mulher D. Sancha. Entre os vários filhos de D. Garcia Ordonhes figura o Conde D. Osório de Cabrera, primogénito, natural de Cabreira, que veio povoar Portugal, se bem que há divergências sobre o nome de seu pai, que uns pretendem fosse D. Guterre Osório, o que parece impossível por a tal se opor a cronologia, outros que seria irmão de D. Martim Osório, senhor de Vilalobos, Cabreira e Ribeira e ambos filhos de D. Rodrigo Vela, senhor das mesmas terras e netos do Conde D. Vela Osório, mas a maioria dos autores segue a primeira opinião. D. Osório de Cabrera viveu nos reinados de D. Sancho II e D. Afonso VI de Leão e veio para Por-tugal com o Conde D. Henrique e aqui povoou muitos lugares. Casou com sua prima D. Sancha Moniz, filha de D. Moninho Fernandes de Touro, filho bastardo do Rei D. Fernando o Magno, avô materno do Conde D. Osório. Seu filho, o Conde D. Moninho Osório, veio com seu pai, foi rico-homem de D. Afonso Henriques e casou com D. Maria Nunes, filha de Nuno Soares, padroeiro do mosteiro de Grijó, e de sua mulher D. Urraca Mendes, de quem teve a D. Paio Moniz, rico-homem de D. Sancho I, Rei de Portugal, casado com D. Urraca Nunes de Bragança, filha de D. Nuno Peres de Bragança e de sua mulher, D. Froilhe Sanches. Deste casamento nasceu D. Martim Pais da Ribeira e D. Maria Pais da Ribeira, esta manceba do Rei D. Sancho I e depois de Gomes Lou-renço, acabando por ser mulher de D. João Fernandes de Lima, e D. Nuno Pais Ribeiro, padroeiro de Santo André de Serradelo, no concelho de Gaia, onde viveu no tempo do Rei D. Afonso III. Este último recebeu-se com D. Maior Pais Romeu, filha de D. Paio Pires Romeu e de sua mulher, D. Goda Soares da Maia, a qual D. Maior também foi casada com D. Egas Bufo. Provêm do matrimónio de D. Nuno Pais com D. Maior os do apelido de Ribeiro, em que se transformou o de Ribeira, usado na forma nova sem preposição.



São de Manuel de Sousa da Silva, capitão-mor de Santa Cruz de Riba Tâmega, os seguintes versos dedicados a esta linhagem:



Lá em Gaya, Canidello


foi a casa dos Ribeiros


Esforçados cavaleiros


Que na realidade e zêlo


Sempre foram os primeiros.



As suas armas modernas são:


Esquartelado: o primeiro e o quarto de ouro, com quatro palas de vermelho (Aragão); o segundo e o terceiro de negro, com três faixas veiradas de prata e de vermelho, (Vasconcelos).



Timbre: um lírio de verde, com cinco flores de ouro.



Fonte: http://www.apl.com.br/andre/variado/hist_ribeiro.html

Um comentário:

  1. Que bom saber que vc está entre nós, blogueiros assumidos rsrsrs!!!!!
    Espero que vc seja contagiada pela febre dessa nova forma de se comunicar.
    Um espaço verdadeiramente nosso, onde podemos expressar oque realmente sentimos.
    Seja bem vinda!!!
    Adorei a idéia de escrever sobre Paulo de Faria e sua família. Vou te mandar um link de site onde podemos compora árvore genealógica de nossa família, é fantástico!

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